domingo, 31 de janeiro de 2010

Com os fones no ouvido.

Não existe nada mais poderoso, na minha opinião, do que a letra de uma música. É incrível, eu poderia pegar um fragmento de cada música que eu escuto e eu conseguiria me definir perfeitamente. Eu sou o tipo de pessoa que tem músicas com as pessoas, e me sinto completamente ofendida quando a pessoa não lembra qual é a "nossa música". Enfim, um dia ainda quero montar um cd com a trilha sonora da minha vida! Músicas ás vezes dizem tudo que a gente precisa ouvir e nada do que queremos saber!

Quase um Segundo
(Paralamas do Sucesso)

Eu queria ver no escuro do mundo
Onde está tudo o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vida de Ogra

Eu gosto bastante do último apelido que colocaram em mim, OGRA. Colocaram esse apelido em mim por causa do meu "jeitinho Juliana de ser" super estúpida delicada. Porém, no sábado (23/01) eu vi que esse apelido não é só pelo meu jeito, mas por outro aspecto também. Eu ouvi a seguinte frase da boca de um amigo "Ahhh, pra Jú namorar com alguém, tem que ficar com o cara pelo menos um ano", seguida de um "Só um ano?", da boca de uma de minhas melhores amigos. Primeiramente peço desculpas a meus dois amigos de expor tudo isso aqui, mas a coisa não é com vocês, mas com uma cadeia de comentários sobre isso, sempre tem um que é a gota d'água e não tem graça! =D
Uma grande amiga diz que eu uso do método de auto-sabotagem quando estou com alguém, o método consiste em você mesmo encontrar meios de sabotar uma relação que está nascendo, encontrando defeitos idiotas, enfim. Pois pra mim, auto-sabotagem é outra coisa, é algo do tipo "Ele é demais pra mim" "Ele não vai gostar de mim" e por aí vai. Agora, encontrar em um homem um defeito que EU considero grave, decididamente,  NÃO é auto-sabotagem, muito pelo contrário, é eu procurar o melhor pra mim, é eu saber que eu mereço ter um bom namorado, bom não, ótimo.
Não, eu não sou mais uma dessas que se machucou em relações anteriores agora tem medo de se magoar, longe disso, já me machuquei sim, doer? Dói. E passa também! Medo de me envolver? Ahhh, isso eu tenho. Não por sofrer ou nada disso, mas quem conhece alguém tão bem em pouco tempo à ponto de se jogar pra um relacionamento? NINGUÉM, algumas pessoas ficam casadas anos e não conhecem o parceiro. Depois de quase um ano você vem e descobre algum defeito quase imperdoável da pessoa e agradece de não ter se jogado quando podia.
De forma alguma estou procurando o homem perfeito, mas uma outra grande amiga minha sempre diz "Sem admiração, não dá!" e eu abraço essa frase, pois é verdade, e me desculpem , mas pra eu admirar um cara ele tem que ter certas qualidades que eu considere admirável, um pouco lógico, não é?
E essas qualidades, vão sim desde o caráter, a personalidade, essas coisas que a gente diz que estão no interior da pessoa até à aparência, sim! Pode ser um pouco idiota da minha parte, mas eu não vou andar por aí de mãos dadas com um cara cuja aparência não me agrada. E quando eu falo de aparência não falo de um rostinho e um corpinho bonito, aparência é bem mais que isso, é uma roupa, um perfume, um tênis, um acessório, enfim, engloba tudo, é o famoso conjunto da obra!
Por fim amigos e amigas, não se enganem, é claro que eu quero namorar um dia, não agora, não por causa da minha vida bandida, que eu adoro, sim! Mas eu não quero ter um relacionamento pra ver se dar certo, isso pra mim não existe, entrar num relacionamento pra saber se vai dar certo, entremos em um relacionamento pra fazer dar certo. E não se preocupem, se for preciso eu ficar com alguém durante um ano pra saber se eu quero namorar, eu vou ficar, sim! Não é porque eu não me jogo, como muitos de meus amigos fazem, que eu sou uma ogra nessa parte. Só acho que namoro é coisa séria, não é um joguinho de ver quem liga primeiro, de ver quem gosta mais, de dar beijinho na boca e de fazer sexo. E podem ter certeza também que vocês nunca vão ouvir da minha boca falando de um namorado "Ahhh, eu gosto dele, mas não o amo". Gostar pra mim, não é suficiente pra namorar. Não estou aqui criticando ninguém que esteja namorando, até porque eu não tenho o direito disso. Mas já que as pessoas se sentem no direito de me criticar, fica aí um pequeno desabafo!

sábado, 2 de janeiro de 2010

21 de maio de 2007

Começou a estudar inglês por volta dos seus 8 anos. Nem gostava tanto assim, mas foi só mudar de escola que nunca mais quis parar. Quando o pai perdeu o emprego a primeira coisa que passou pela cabeça da menininha de 10 anos foi que teria que sair do curso, e não queria, pois naquele mesmo ano a mãe tinha lhe contado que um dia ela poderia ser professora de inglês. O emprego foi recuperado e seguiu seu curso
Houve uma noite, quando ela já estava com 13 anos, em que o pai disse:
- Esse seu inglês não vai dar em nada!
Só ela sabe o que sentiu quando ouviu tais palavras. E só ela sabe também como correu atrás do seu objetivo mais e mais desde então.
Aos 16 anos já era fluente. E finalmente com 17, estava com seu diploma na mão.
Em fevereiro saiu de viagem com a mãe, durante a viagem, recebeu uma ligação, teria que fazer uma prova. Fez a prova, a entrevista e começou um treinamento para finalmente alcançar seu objetivo: SER PROFESSORA!
O pai, não estava sabendo de nada. Não soube que a filha foi à escola numa tarde para entregar sua carteira de trabalho. Sim, alcançou seu objetivo.
À noite, chegou em casa, e entregou a carteira ao pai. Ele abriu, olhou para a filha e disse:
- O que é isso?
A filha respirou fundo, queria aproveitar cada segundo daquela resposta, cada palavra, e olhou no fundo dos olhos do pai e disse:
- Isso é meu inglês que não deu em nada!