Eu queria escrever um texto bem legal e bonito sobre 2009, mas resolvi fazer a mesma coisa que fiz o ano todo: liguei o FODA-SE!
Eu não tenho nenhuma outra palavra pra esse ano que não seja FODA. Esse ano foi FODA! Viveria tudo de novo, segundo por segundo, talvez aproveitasse mais alguns segundos desse ano. Mas cada segundo valeu a pena. Sei que esse ano conheci pessoas que vão fazer parte da minha vida por um bom tempo e não preciso citar nomes, quem ler isso, saberá que é pra si.
Em 2010, eu desejo um novo 2009, só que agora regado com tudo que aprendi nesse ano.
Que venha 2010 e eu me jogo, muito fácil, pra ser tão feliz como fui esse ano!
Feliz Ano Novo, e como diz um grande amigo meu: Se der, juízo, se não der DIVIRTAM-SE!
E vamo que vamo!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Brincando de gente grande
Ela descobriu há pouco tempo que não era mais menina, que nossas responsabilidades chegam na hora em que a gente menos espera, mas certamente na hora em que mais precisamos. Quando teve que ser a mulher da casa, teve vontade de chorar muitas vezes, mas se segurou, não podia deixar transparecer seu medo da situação, tinha que ser forte e mostrar que podia superar tudo aquilo. Às vezes parecia que não ia conseguir, sentia as pernas fraquejando e a mão tremer, mas foi seguindo e se esforçando. Perdeu a calma muitas vezes. Gritou, fingiu que não ouvia o que estavam falando, fingiu estar bem. Estava péssima, viu muita gente desabar diante dela, ofereceu seu ombro para as pessoas chorarem, mas segurou seu próprio choro, não deixou que ninguém percebesse que estava a ponto de explodir.
Quando o peito já doía de tanta vontade de desabar, o telefone tocou trazendo boas notícias. Tudo que não tinha chorado em 2 ou 3 meses, chorou naquele momento, tudo que não podia colocar pra fora, colocou naquele momento. Um peso saiu de suas costas, ela já podia respirar aliviada. Se deu conta então, que nesses 2 ou 3 meses aprendeu a ser mais adulta, aprendeu quanto vale uma gotinha de suor, quanto vale um minuto de trabalho e como deve agradecer por ter um trabalho. Brincando de gente grande, ela aprendeu que a menina se foi, mas mora dentro dela, e que nas horas mais difíceis, a menina e a mulher se unem, em uma só. Do contrário ela estaria pela metade.
Quando o peito já doía de tanta vontade de desabar, o telefone tocou trazendo boas notícias. Tudo que não tinha chorado em 2 ou 3 meses, chorou naquele momento, tudo que não podia colocar pra fora, colocou naquele momento. Um peso saiu de suas costas, ela já podia respirar aliviada. Se deu conta então, que nesses 2 ou 3 meses aprendeu a ser mais adulta, aprendeu quanto vale uma gotinha de suor, quanto vale um minuto de trabalho e como deve agradecer por ter um trabalho. Brincando de gente grande, ela aprendeu que a menina se foi, mas mora dentro dela, e que nas horas mais difíceis, a menina e a mulher se unem, em uma só. Do contrário ela estaria pela metade.
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