quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Minhas estranhezas.

Perdi as contas
Pedi, pedi, pedi
Nem sei quantas vezes
Aí, você apareceu
Sorrindo
Sorri
Pensei
"Achei!"
Você me achou
Felicidade!
Queria conversar
Conhecer, entender
Descobrir
E descobri
Pouco em pouco tempo
Ainda me pergunto
O que está faltando?
É o comediante covarde?
O paranaense de voz grossa?
O guitarrista italiano?
O doutor eloquente?
Não sei, não entendo
Quem sabe não nasci pra ser amada
Mas nasci pra ser assim
Como sou
Como me incomoda ser
Mas se me incomoda mais ser amada
Pra que deixar de ser assim?
Sou estranha
Não me entendo.
Não quero
Não preciso
Entender.

Nenhum comentário:

Postar um comentário