segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um pra ficar calminha

É nessas horas que eu agradeço do fundo de minha alma por ter começado meu blog. Peço desculpas se eu disser alguma palavra que ofenda alguém por conta do baixo calão, mas meu, eu to fudida da vida, eu tô muito brava!
Eu trabalho e estudo, não é nada fácil! De segunda e quarta eu tenho uma parte da tarde livre, já que eu entro apenas as 17h! Como eu acordo cedo, depois do almoço me bate aquela vontade de tirar a minha amiguinha paia!
Acho que já devo ter citado em algum texto que eu acordo de mau humor! MUITO MAU HUMOR! Eis que me toca o telefone, eu levantei e corri pra atender. Aí escuto:
- Por favor, a senhora senhora de cú é rola, maluco  Juliana Prado de Oliveira.
Ahh, respirei fundo "É ELA".
- O motivo do meu contato é devido ao seu bom relacionamento com o comércio da região (sempre o mesmo papinho de frango)
Ela logo me ofereceu um cartão e antes que ela começasse a me falar sobre as vantagens (?) do cartão eu interrompi! Nem deixei continuar!
- Moça, é o seguinte, toda semana vocês me ligam do banco tal me oferecendo cartão, e toda semana eu falo a mesma coisa, eu NÃO ESTOU INTERESSADA, e se você puder por favor apagar meu nome daí eu agradeço, viu? Boa tarde!
O que me irrita no telemarketing não é eles me ligarem, eles ganham pra isso, mas a insistência e a invasão de privacidade! Uma vez me ligou um rapaz me oferecendo cartão também, e já chegou pedindo cpf e rg, aí eu disse que não tava interessada ele virou e disse:
- Nossa, mas por que?
POR QUE? E eu lá tenho que ficar te justificando minhas decisões, maluco? Bebeu? Não quero e pronto acabou!
Eu tenho amigos que trabalham/trabalhavam com telemarketing e sei como é sofrido pra eles, mas como pessoa muito boa e compreensiva que sou, eu só lamento. Vá encher o saco de outro!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Paz.

Paz não é algo que se compre, não é algo que se venda, não é algo que se compartilhe. Sim, pois não estou falando aqui de paz mundial, paz entre nações, ou ausência de violência. Falo aqui da paz de espírito, paz que cada um deve trazer consigo. A minha mais querida paz interior.
Aprendi a pouco tempo que nada nesse mundo é mais valioso do que a minha paz, a minha paz vale mais que um pincel, vale mais do que tesão, vale mais do que sempre ter que mostrar que eu estou certa, mesmo que eu esteja.
Não é difícil alcançar essa paz interior, primeiramente repense sua vida, seus conceitos. Pense nas pessoas que te rodeiam e no valor que elas tem pra você, pense no seu trabalho e se você realmente está dando o seu melhor, pense na sua família e no que ela representa pra você, pense nos seus erros e como você evoluiu com eles. Se você tem namorado (a), pense no seu relacionamento e no porquê de você ter entrado nele, pense se você se esforça pra fazer tudo isso dar certo. Enfim, pense em tudo.
Seria injusto não pensar também no que as pessoas fazem por você, não é só você que deve trazer paz pra você mesmo, mas dependendo de quem está a sua volta a paz será dobrada! Depois de pensar, pense realmente em quem merece estar perto de você, e como eu já disse em outro texto, se não merecer CORTE!
Houve um tempo em que eu dizia que o que me era mais valioso era minha liberdade, de fato ela é muito importante pra mim, odeio sentir que me cortaram as asinhas. Mas aprendi, a duras penas, que minha liberdade é um nada sem a minha paz.
Hoje eu digo, estou em paz, e ai de quem tentar abalar essa paz, estou decidida a ficar em paz. Experimente também!

JAH BLESS!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sem mais.

Há que conhecer suas próprias limitações e reconhecê-las. Não falo aqui de falta de capacidade de fazer alguma coisa, mas da falta de senso inerente às pessoas. Sendo mais direta ainda, falo da capacidade insana que as pessoas às vezes tem de se doar à quem não devem.
Se você acha que já cruzou esse limite, sinto informar, mas é tarde demais, é um caminho sem volta. Só te resta agora parar por aí, ir mais longe que isso já seria uma burrice absurda.
Mas por que muitas vezes nos pegamos presos à uma situação insustentável? É fácil, pense em algum momento no passado em que você deixou alguém cruzar uma linha que não deveria, pensou? Como se sente? Idiota, né? Eu sei, também estou me sentindo assim, agora pensando como um ser humano racional eu consigo enxergar o exato momento em que deixei as coisas saírem do controle. Mas o fato é: as coisas saíram do meu controle (que diga-se de passagem era meu maior trunfo) e agora? O que eu faço? Simples, querida: SÓ LAMENTE!
Mas me vejo na obrigação de avisar aos desavisados que procurem manter um limite com as pessoas. NUNCA, eu disse NUNCA deixe que elas vejam o seu calcanhar de Aquíles. É aí que elas tomam controle da situação e uma vez que alguém tem o pleno controle sobre algum aspecto da sua vida, meu amigo, não te resta mais nada a fazer, a não ser cortar o mal pela raíz.
Mas tem que cortar de verdade, nada de lembranças, sentimentos, e muito menos aquela tal de saudade. É preciso ser decidido e se manter firme na sua decisão, corte, mas corte sem dó. Não pense que você vá fazer tanta diferença na vida da pessoa como ela faz na sua (ou como você pensa que faz).
Eu cansei de cinismo, briguinhas, mentiras, e-mails, ligações, mensagens. Cansei de ser compreensiva, de ser amiga amante sem direitos, das pessoas falando de você e o quanto eu devo gostar de você, cansei de ficar falando por códigos sobre você pras pessoas não entenderem, cansei...simples assim...cansei de você.
Se você tem sua vida problemática, como você sempre disse que tem, fique com ela, mas por favor, pare de me arrastar pra uma vida problemática. Quer se afundar? Vai sozinho, me deixe em paz. Tá feliz? ÓTIMO, continue assim, mas ainda assim, me deixe em paz. Quer esquecer tudo eu já fiz pra você de bom? VÁ EM FRENTE! Eu já nem faço mais questão disso, não faço questão de mais nada que venha de você.
Eu já cheguei no meu limite faz tempo, muito tempo. Mas chega uma hora que a gente chega no limite do limite, e antes que eu ultrapasse esse limite também, eu estou simplesmente apagando você da minha vida. E se você quer saber o por quê de eu não me esforçar pra manter uma amizade, a resposta é simples meu querido: AMIGO DE CÚ É ROLA _|_
É claro que ingratidão é coisa de gente do mal, e isso eu não sou. Eu reconheço todos os dias os apectos bons que você trouxe pra mim, mas daí até cobrir o que "tu" fez de mau, é muito pra minha cabeça, né?
Então, fica assim, fica bem. Não esquece que EU TÔ BEM! E antes que eu me esqueça: VAI SE FODER!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O pouco (muito) que preciso

Ah, eu não me contento com pouco. Sou exigente! Tem que me ligar pra saber como eu estou, perguntar sobre meu dia e sobre minha aula da faculdade, tirar um tempinho pra almoçar comigo e falar de coisas intelectuais, falar umas besteirinhas comigo, ir comprar roupa comigo e dar palpite. Saber minha música preferida, minha comida preferida, o que eu mais gosto de fazer e até a posição que eu durmo. Tem que saber pra qual time eu torço e falar sobre futebol comigo, tomando uma cerveja. Tem que saber que horas eu saio do trabalho, e quando tiver um tempo ir me buscar, me deixar em casa e esperar eu fechar o portão pra ir embora, saber o nome da minha mãe e do meu pai. Me mandar uma mensagem de boa noite, me comprar canetas coloridas, papéis, carimbos...
Tem que vir à minha casa e ao invés de buzinar, tocar a campainha. Deixar a teacher falar um pouco de inglês e te contar coisas super legais sobre a língua, inclusive a materna. Tem que me beijar toda vez como se fosse a primeira, e se me deixar enjoar do beijo, aí, já era! Tem que honrar a cama que você se deita comigo e o corpo que você tem. Me deixar dormir depois de muita "atividade".
Tem que sentar na minha mesa e comer meu arroz, minha lasanha e meu bolo. Experimentar meu brigadeiro, minha torta e até meu miojo! Me fazer massagem nas mãos, e me deixar dormir no seu colo. Me acordar com carinho e entender que eu acordo de mau humor. Elogiar sempre, ressaltar minhas qualidades e apontar meus defeitos, de forma delicada, é claro! Não deixar cair na rotina, me surpreender. Não esquecer que eu não quero cortar as asas de ninguém, mas que eu gosto de voar com as minhas, e não gosto de nada me impedindo.
Dividir comigo os seus sonhos, e me deixar construir os meus também, compartilhar alegrias, tristezas, chorar, rir, planejar, brincar, viver juntos sem esquecer o individual.
Exigir, exigir, exigir...temos que exigir, sim! Afinal, se nós mesmos não exigirmos, ninguém exigirá por nós, e ninguém fará questão de exigir de nós!
Tendo tudo isso em mente, talvez, assim, desse jeitinho, eu posso até pensar em me apaixonar!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mais um hoje.

Hoje eu resolvi mudar. Decidi correr, andar, caminhar. Comer o que me desse vontade, um pouco de comida, um pouco de doce e uma fruta pra não ficar com peso na consciência. Bebi água, suco e tequila. Saí na chuva enquanto ainda tinha sol, e vi um arco-íris. Ouvi todas as músicas que eu gosto; de Renato à Falcão, de A-HA à Akon. Pintei a unha de rosa-chiclete e verde neon. Liguei para os meus amigos e disse que os amava, mandei mensagens de texto dizendo que estava com saudade. Me permiti sentir saudade. Esqueci o quanto é chato ter que acordar cedo e me lembrei como é bom beijar na boca e fazer amor. Cantei pra minha mãe ouvir. Dei tanta risada que me ficou doendo o estômago e o maxilar; brinquei de ser criança, mas não esqueci de ser mulher. Pedi para o hoje continuar amanhã, depois de amanhã, na semana que vem e no mês que vem, pois, assim como ontem hoje eu resolvi VIVER!